ROSA PULCHER, COLO COLUI PULCHER
ROSA PULCHER, COLO COLUI PULCHER
Marcos Olavo
Viajo sem saber do amor,
Que planta em meu paraíso,
Perdendo folhas antigas,
Numa batida do vento.
Quebro a espera por nós,
Na veloz angustia,
Apertando a passagem,
Querendo chegar em breve.
Sei que um dia chegarei,
Pra abraçar a feliz saudade,
Do chamado parado,
Que desvia um olhar.
Pobre é o nosso tempo,
Que demora uma década,
Pra falar sem perder a hora,
Sem achar o segundo.
O mundo eu vou precisar,
O mesmo que pisar,
Quando voar em lembrança,
Na cara da desesperança.
Vou deitar na lamúria da amargura,
De uma nova onda,
Que achei nesse momento,
Que sento na neve.
Tudo é raridade,
Até mesmo o triste esperto,
Que me faz sonhar sempre,
Em um universo amigo.
Queria aprender mais de você,
Neste chamado escrito,
Que espera um aviso,
Que a mão chama o apito.
Desapareço em versos borrados,
Neste papel sem céu,
Que mostra tudo cinza,
No principiante do acontecimento.
A voz vai atirar aroma,
Descendo sem medo,
Toda caída raiz,
Que a força da vida,
Eu deixo.
Escrito por: Marcos Olavo