ROSA PULCHER, COLO COLUI PULCHER

ROSA PULCHER, COLO COLUI PULCHER

Marcos Olavo

Viajo sem saber do amor,

Que planta em meu paraíso,

Perdendo folhas antigas,

Numa batida do vento.

Quebro a espera por nós,

Na veloz angustia,

Apertando a passagem,

Querendo chegar em breve.

Sei que um dia chegarei,

Pra abraçar a feliz saudade,

Do chamado parado,

Que desvia um olhar.

Pobre é o nosso tempo,

Que demora uma década,

Pra falar sem perder a hora,

Sem achar o segundo.

O mundo eu vou precisar,

O mesmo que pisar,

Quando voar em lembrança,

Na cara da desesperança.

Vou deitar na lamúria da amargura,

De uma nova onda,

Que achei nesse momento,

Que sento na neve.

Tudo é raridade,

Até mesmo o triste esperto,

Que me faz sonhar sempre,

Em um universo amigo.

Queria aprender mais de você,

Neste chamado escrito,

Que espera um aviso,

Que a mão chama o apito.

Desapareço em versos borrados,

Neste papel sem céu,

Que mostra tudo cinza,

No principiante do acontecimento.

A voz vai atirar aroma,

Descendo sem medo,

Toda caída raiz,

Que a força da vida,

Eu deixo.

Escrito por: Marcos Olavo

marcosolavo
Enviado por marcosolavo em 30/10/2011
Código do texto: T3306643
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