Como dói viver de aparência
Sempre que saio a passear
antes o intinerário refaço
Porém ir aquela praça
hipótese alguma não faço
Agindo pela minha intuição
um bom tempo não passo!
A praça é motivo recordação
muita lembrança de você.
Justamente aquela praça
a primeira vez pude lhe ter.
Flores de mim ganhastes
poemas fez por merecer.
A brisa tocando seu rosto
suas mão frias e serena.
Em um gesto afetivo
beijei suas mãos pequena.
A lua quieta no ceú
presenciava aquela cena.
Ao tocar seu belo corpo
sutiã ainda não usava.
Com múltiplos desejos
seu corpo transpirava.
Era possível reconhecer
o tesão na pele aflorava.
Toda vez que ficavamos
a calçinha era presente.
Limpando interior do carro
achei uma casualmente.
E tudo que vivenciamos
recordei o filme na mente.
Hoje está com um noivo
quando encontra comigo
O olhar muda a direção
eu lhe respeito nem ligo.
Não penso em ser visto
como terrorista ou inimigo.
Sei que nada de mal lhe fiz
gostaria apenas lhe dizer:
Foi bom o que aconteceu
as calçinhas posso devolver.
E suas loucas fantasias
em o segredo vou manter.
Meu coração não tem espaço
para guardar rancôr.
Apenas posso lhe desejar
seja feliz com quem casou.
Se ele não te satisfaz
teu semblante mostrou.
Não adianta viver assim
não esgote sua paciência.
Logo notei rapidamente
toda sua dor e carência
não adianta persistir.
Aparência dói na consciência...