ventania
Sou uma ventania
Em simples sintonia
Com nada e quase tudo
Quero e não mudo
É preciso parar de sonhar
Voltar ao chão e acordar
depois de muito desejar
o tudo, e nada ter
é um sofrer por querer
aquilo que não me pertence
este ser!
de quem não sou dona
ainda assim me tem e me toma
quero e não consigo partir
preciso ser forte, sorrir e ir
dizer adeus, mas, muito dói
triste, hora que corrói
deixando o corpo vazio
desfalecido e com frio
a alma, antes latente
agora, só um corpo doente
pela falta de ti, de ti, de ti
sem sorrir, fui.., parti.., sumi...
(Neusa Fernandes Correa – 29.10.11)