ALMA NUA

São fortes as minhas lembranças

De uma calma apenas aparente

Enquanto os nervos à flor da pele

Doía sem cessar na alma sangrenta

Sou parte tua expulsa do teu ventre

Alma que foi subitamente abortada

Desprendeu- se forçadamente doída

Carregando tantos verdades minhas

Levando recordações de um homem

Ardente que pode viver a loucura

De um amor intenso e destruído

Pelo conflito e a tola desconfiança

Estive por aí distante sem rumo

Perdida mas sempre em tuas veias

Pulsando em teu peito trancado

Em tua alma nua despida de amor

E hora de deixar falar o coração

E deixar viver o sentimento vivo

Que durou e sobreviveu a tudo

Teu nome amor é doce loucura

Celi Romão
Enviado por Celi Romão em 28/10/2011
Reeditado em 22/07/2017
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