Poema de Amor - Capítulo III

Na manhã azul e quente do verão

Urgido ao sol laranja de data passada

Feneceu sua imagem em meu coração

Ganhando o tom sonoro de visão animada

Viva presença de um mundo inda breve

De um amor que brota das entranhas

Ressoa leve ao brado de uma barganha

Cantada pelo orador que entoa sua verve

O semblante que repousa sobre minha lápide

Que ressurge como Fênix da alma quase morta

E vibra na canção da voz doce da amada, égide

Do fulgor da imortalidade do espirito a porta

Ainda que me cale as barreiras e lições da vida

No entanto meu amor por ti, sol, mantém cativa

A existência de uma vida longe da minha vivida

O sentimento mais puro de amor e a alma ativa

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 28/10/2011
Reeditado em 28/10/2011
Código do texto: T3303241
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