a confissão

Como pode tão singela sensação assentir d e realizações tão pequenas;

Como podes teu olhar e seu toque me coincidir tais sentimentos;

Sentimentos os quais me distorciam minha mente tão aflorada;

Minha mente tão intelectual, uma mente fria, calculista e exorbitante;

Ser atribulada com algo que até ter-lhe conhecido via como tão pequena...

Tão inofensiva e ao mesmo tempo tão incompreendida;

Com tua simplicidade e sua humildade me fascinou com seu jeito de ser;

Expurgado pelos outros, os quais me diziam familiares;

Disseram-lhes que estavas errada, que tínhamos algo que nunca nos uniria;

Usufruíram de agouros, condenações, agonias e entorpecentes contra mim;

Fui caçado como um cervo. Mataram minhas ambições em relação a nós;

Mas não conseguiram apagar aquilo que ainda me tornava forte;

Que ainda me mantinha em pé, que fez minha vida se tornar uma guerra;

Para provar que Deus havia me logrado como sua cara metade;

Infringiram a mim condenações insolúveis, me tornaram um Maquiavel;

Descrente de tudo o que ainda tinha por vim, me pus em prantos da desilusão;

Hoje sei que ninguém apagara as labaredas que ardem em meu coração;

Estou condenado à sina de pra sempre te amar, como quem nunca amou alguém;

Um amor o qual se tornou paixão eterna e divina, que entorpece a minha alma;

Em riste diziam-me ter me tornado um indigente, por um inexistente amor;

Seus inefáveis carinhos acalentam meu coração com sua doce voz angelical;

Criam uma aflição no meu coração prenunciada de derradeiras lagrimas;

Palavras que na alcova pronunciadas de um amor infindável;

Um amor o qual sorve minha alma me delira na insanidade;

Tu que pregaste um amor tão sincero que se alimenta da candura do meu viver;

Hoje me encontro na angustia de um futuro incerto, lancei-me a um desejo’ você;

Lancei-me na obscuridade de um desejo secreto e exasperado de um amor verdadeiro;

Hoje sei que o que digo são coisas ininteligíveis e inarráveis;

Um amor, quanto desalento, algo inalcançável como num horizonte distante;

Um futuro mitológico ao seu lado é o que vejo a Afrodite do meu viver;

A mansidão de meu ser esfriou meu coração deixando-o em inquietude;

Hoje quero apenas ter certeza de que você estará comigo;

Dócil, meiga e sincera como ninguém ale de você é;

Você é a perfeição em pessoa para mim, é uma deusa mitológica a meu ver;

Você me fez perceber a realidade da vida, a querer mais e mais;

A ver meu futuro ao lado de alguém, ter filhos, e não apenas só;

Fez-me ver o melhor futuro que já sonhei.... Estar ao seu lado!!!

Horácio Vieira de Lima
Enviado por Horácio Vieira de Lima em 28/12/2006
Reeditado em 02/01/2007
Código do texto: T330289