INOPINADO
Sem pedir licença...
Chegaste!
E ao invadir as terras escusas do Pulsante;
Já habitado em tempos sólidos e derradeiros...
Foste tu tão bravo guerreiro sentenciado.
Os olhos límpidos; fechastes às agruras!
E um império de sonhos; edificastes.
Não procuraste preencher nenhum vazio,
Não fatigaste a minha alma com doçuras.
Misteriosamente... Apenas chegastes!
Com sutileza, encontraste espaço...
O teu espaço!
E sem nenhuma exigente intransigência...
Segredou-me a ventura,
Fizeste-me feliz.