Ponto.
Quase morro na tua ausência
Tua respiração me vive
Teu calor me aquece
Teu corpo, fonte eterna dos meus prazeres
Quase morro, e morro mesmo
A cada dia
Longe da tua presença
Sinto que cada passo é vão
Sem o teu olhar
Sou cega
Destemida jamais
Sou pedra
Que não quer sair do teu caminho
Tenho medo e vivo
Num esforço sobre-humano de viver
Vivo porque o organismo continua
O cérebro também
E o coração
Já não tenho mais. Ponto