Quentes páginas desse desapontado
Quentes páginas desse desapontado
Marcos Hume
PARA LILICA
Sou um poeta que, escrevendo perfeitamente em prosa fina, voz, música.
Conheceu pensamento e ruídos próprios como tristeza de minha arte acanhada.
Sem amargo a frieza nas belas prisões que estou.
A intuição falada em cada prosa mais generosa, escondida.
O fogo espalha toda definição.
Fino poeta cuja pena corta as belas letras abertas do tempo.
Fui ardido, porque nascem as sinceras dores.
Reflito grandes desastres alucinados que talvez de engane.
Essas são umas flores tuas.
“Sempre teu,
Marcos Hume.”