AMOR PERFEITO (de: Luciane A. Vieira – 09/06/2008 – 01:24h)
AMOR PERFEITO (de: Luciane A. Vieira – 09/06/2008 – 01:24h)
Pensei em escrever, agora, meu canto
Em cantos diversos sob a força do momento
De encantos e ternura se faz um mero espanto
Quando sinto em meus sentidos a saudade
dos beijos teus: que sempre enganam...
Coerente se faz um pensamento
A se esconder, se debatendo em minh’alma e
Se esvai em sorrisos... Se encolhe em versos...
Subtraindo as lembranças e multiplicando-se
os desejos tão quentes...
e secretos...
Um só anseio varre meu mundo...
Uma só esperança tenho em meu seio...
Viver com sua lembrança é tão doce:
Suave fruto adoçado com os anelos meus
vistos no horizonte a se refletir...
diante dos meus segredos...
Amar não dói: purifica
Quando em nosso interior vive a chama sagrada do querer bem
Um mel de doçura inigualável... (mais puro não há...)
A temperar a escuridão profana e suavemente...
tal e qual nesga de luar...
Resiste em mim este sentido profano:
Sabes bem como é intenso...
Saibas, porém: não és responsável por lágrimas quaisquer
No tempo, no vento... na vida...
em nenhum instante sequer...
Pois o verdadeiro amor apenas existe, insiste e persiste
ao aprendermos a deixá-lo voar
nas brumas sagradas, ao relento... e
envolto em seu inimaginável mistério...
É assim meu querer – bem simples e sincero -
Livre para entender sentidos mil,
Insano por sentir-te sempre dentro de mim...
embora persista a física distância
neste instante desconhecido...