AMOR ATÉ O DELÍRIO

AMOR ATÉ O DELÍRIO

Amei! Como a amei... até o delírio

Fui seu cordeiro... ela meu martírio

Cingia-a em abraços carinhosos

Sufocava-a com beijos calorosos

Pretendem que eu honre minha história

Há muito sepultei minha glória

Você foi minha sorte... minha riqueza

Posso dizer: maldita minha pobreza!

Sempre a considerei meu tesouro

Tinha-a na conta de que era meu louro

Mas você não teve apego

Me enchi de cuidados.. sossego...

Gela-me o sangue nas veias

A mente transborda de ciúmes... peias

Na face um riso com ricto imperfeito

Por isso guardo mágoas no peito

(setembro/1988)

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 26/10/2011
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