Meio poesia e meio poetisa ...
Este meu ser por hora machucado,
Diversas vezes na contra-mão, atropelado...
Peito inconsequente onde mora coração desavisado,
Corpo carente, presa fácil de senhores do pecado...
O sorriso é detalhe que esbanjo,
Sei que naquela rua mora um anjo...
Não sou música, tão pouco toco banjo!
Mas como diz o malandro...da melodia...eu manjo!
Nunca me disseram toda a verdade,
Que não existe plena felicidade,
Fui várias vezes foco da maldade,
Este meu ser, rasgado de simplicidade...
Sou meio poesia e meio poetisa...
Fruto do que ansia tua heresia,
Outra hora o desejo que o escraviza...
Ou quem sabe...apenas um detalhe em tua vida...vazia...