Meio poesia e meio poetisa ...

Este meu ser por hora machucado,

Diversas vezes na contra-mão, atropelado...

Peito inconsequente onde mora coração desavisado,

Corpo carente, presa fácil de senhores do pecado...

O sorriso é detalhe que esbanjo,

Sei que naquela rua mora um anjo...

Não sou música, tão pouco toco banjo!

Mas como diz o malandro...da melodia...eu manjo!

Nunca me disseram toda a verdade,

Que não existe plena felicidade,

Fui várias vezes foco da maldade,

Este meu ser, rasgado de simplicidade...

Sou meio poesia e meio poetisa...

Fruto do que ansia tua heresia,

Outra hora o desejo que o escraviza...

Ou quem sabe...apenas um detalhe em tua vida...vazia...

Mary Rezende
Enviado por Mary Rezende em 24/10/2011
Código do texto: T3295632
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