À HORA DA ORAÇÃO
À hora da oração,
sem querer
embaraçei meu terço.
Acendi as velas,
voei sem ponderar...
Sem asas,
elas quebradas...
caí na rebentação.
Tudo tão dolorido...
malvada asa que criei
e usei pela inquietação...
espaço de faltas,
amor de aflição,
milagre dissipado, cego.
À hora da oração,
discretamente
roguei à alma que
me desse o amor da vida,
para que os anjos
que se aproximassem de mim,
preenchessem-me o coração
de inefável alegria
Vitoria Moura 27/01/2011
Ma Vie