Distância, sem distância!
Numa primavera de Outono,
que se aconchegou no meu peito,
acaricio a tua vida, meu irmão...
Separada por um reino cruel e fechado
Onde habita a inocência!
Nesta distância dorida,
provida de fé e esperança
vagueia um amor puro,
elaborado num dia de ardor!!
A fogueira maior de um engano qualquer...
que não temos que saber!
São teus os meus pais
que te ofereceram ao mundo
Num dia de incertezas sãs!
Eu já estava cá para assistir
ao festejo...aplaudindo sim!
Mesmo que penses que não,
porque a verdade te consome,
eu sei do teu coração...
Dormente neste momento...!
Não estou tão longe assim!
Estou aqui, a iludir a saudade
Que me mata na proporção
Da tua certeza de liberdade,
um dia..