Lírica Gauche.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Quisera ser eu prá ti uma lembrança querida,ter a sorte de ser luz e calor em qualquer inverno ao longo de tua vida.
Mulher,as cachoeiras que descem a serra,me lembram que tu és a minha fé e
teus braços quando envolvem a minha lembrança,
acalmam o meu ciúme,
e nesse aconchego descansa,
a certeza de uma criança,de sutil perfume
e intacta delicadeza,
me ensinastes a realizar a beleza em ti mulher
,numa noite transparente,molhando os meus/
teus pelos,na maré.
Não preciso dizer que jamais me esquecerei de você,
viver,não é apenas observar tudo acontecer ou morrer
,mas,
também,deitando a minha cabeça perto das curvas por onde passam os trens,
ti ler e ti escrever.
Beijos acesos,
de janeiro à janeiro.Amiga minha,entre as tuas mãos,como ave errante,
nesse preciso instante,ti desenho uma canção,para acordar os mamilos do teu peito,
na alegria silvestre e caminho vertical do meu leito,onde brilharão as tuas pupilas do meu jeito.
Apenas outra canção minha sacerdotisa,dessas tantas que se perfumam na brisa.
Me ofereço a tua aurora aberta,tu sempre me oferece taças repletas com bebidas exóticas que de prazer me fariam entrar em coma,resgatado apenas pelos teus deliciosos e sutis aromas.
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quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Me mirando assim,noite afora,me dizendo que o tempo de ser feliz seria hoje e agora,é tudo o que sempre quis.
Venha quando quiser,estamos por um triz,delícia de mulher.
Se tu imaginasses as delícias com as quais eu ti enlouqueceria,teu coração na minha fogueira renasceria.
Minha azaléia,vamos juntos,fazer um espetáculo,que nos encante mais que a platéia.
Você é uma guria muito intensa,me encantou ludicamente,sem pedir licença.Quando for para a vida inteira,a minha levada será à sua maneira
.Perdoe por vezes os meus delírios,mas,ti ver é para mim um colírio.
Meus beijos famintos,ti procurarão aonde estiveres,em qualquer labirinto. meus rasantes sobre ti,de um céu sem lua,até o orvalho de tuas estações crepitantes,colibri,são para nos fazer sorrir.
O teu carinho é o meu caminho,receba esses beijos e que eles floresçam enquanto festejos,por essa estação que legitima a nudez de nossos desejos.
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sábado, 24 de outubro de 2009
Tempo de Mudar
Essas crianças,filhas da desesperança/são soldados de uma batalha perdida/em uma terra vazia,onde as flores brotam de feridas/tristezas acesas em seus passos sem certeza,para lugar nenhum,andrajosas,afeições desdentadas,rumando apenas para o nada/por vezes cruzes plantadas na estrada,comendo o seu pão na chuva/as gotas caindo na sombra/onde escorre o sangue,como se fosse suco de uva.
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quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Venha comigo essa noite inteira guria
A tua fome de toda maneira,sou eu quem sacia
Sem traços de remorsos ou a sua sordidez
Sem a sabedoria dos santos,ou a sua sensatez
.
Tuas mãos já aprenderam a lição de meus beijos
Meu corpo lateja ensandecido de desejo por ti
Então abra as suas asas para mim,meu colibri
Quero contigo um galope de potros selvagens
Onde o perfume das tuas crinas nessa viagem
Aroma de tua doçura.Nos remeterão à túneis de veludo,
Onde com lábios carnudos/Esgotarei a tua seiva pura.
Libertarei com estocadas duras
A tua alma dessa clausura.
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quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Bati tanto a cabeça na parede/enquanto soprava o "vento do espírito"/minha alma nunca saciará a sua sede/Só Jesus sabe porque eu existo/No quarto dos fundos/onde durmo/meu sono sempre é profundo/grafei tantos poemas,com rimas blasfemas,nas cadeias do mundo/Sonhando as meninas,com as suas mãos de faxina,e recordações da febem,dando dinheiro para a igreja do belém.Ouço o discurso das ongs humanistas na zona sul/Ouço os justiceiros da televisão/Esse pessoal é tão cool/acho tão louvável toda essa indignação/alimentando nossa alma com um desespero cru/matando mosquito com tiro de canhão/É tudo tão nobre,quando outro filho de pobre,morre./ tudo parece até ilusório/menos para o bode expiatório/mastigando um pão com presunto/ficaria menos indigesto,tratar desses assuntos/ou mergulhar com a chuva no oceano/para um esquecimento total e insano/As vezes, deslizo pelo céu,com algumas estrelas marxistas/Enquanto alguns camaradas fazem greve,para dar grana aos dirigentes de "algum" partido comunista/Nunca duvide que a sanidade é uma permanente conquista/Feita todas as contas,no final,cuidado com os discursos de todo e qualquer vigaristas.
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terça-feira, 13 de outubro de 2009
Você é alguém a quem eu escolhi,para comigo dividir,risos escancarados,em relação a hipocrisia de costumes esclerosados,que o establishment sempre nos tenta impingir,como as únicas verdade as quais alguém de juízo poderia seguir.Espero que tu tenhas gloriosas semanas,minha amiga deliciosa que me dá muita gana.Falar contigo,ainda que virtualmente,faz a minha vida mais gostosa e me deixa realmente bem mais NIRVANA.
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Lírica "gauche"
Dizem que doença de amor só se cura com outro.Assim,absorto,enquanto me sacralizam enquanto louco,na verdade,acho isso até bem pouco,sigo na certeza de que,a esperança é bonança,uma doce companheira de nossa alma,porque nos encanta e nos acalma,veja que, quando acendemos um coração desencantado,o nosso,estando ou não desesperançado, é o primeiro que se ilumina,maremoto transbordante,onde,nossos olhos refletem também inimagináveis horizontes,dos quais esse destino nos aproxima.Entenda meu encanto,bela menina,eu quisera não fosses tu o meu pranto,mas antes,a minha sina,porque tu és um vasto bosque para o meu carinho,assim, sem pressa,construo esse ninho.
[red]Quando sobre ti minha intuição aterrissa,os teus olhos aos meus versos atiça.Você é uma graciosidade de mulher,que encanta a todos,e não apenas a um beltrano qualquer.Beijos expressos com o desejo,de que o teu destino esteja sempre aceso para o sucesso.