QUIMERA
Onde andará meu amor,
Que ventos a trarão aos meus braços,
Que nuvens lhe oferecem colo e abraços,
Até que desça para receber meu ardor.
Sinto-a passando por mim,
Sempre que estou num jardim,
Respiro-a no aroma das flores,
Afago-a na leveza do jasmim,
Deslumbro-a nas rosas, nas suas cores.
Percebo-a suspensa na melodia,
Nas notas da música que irradia,
Na canção que me faz viajar,
No canto dos pássaros em alegria,
No sonho do encontro que há de chegar.
Vejo-a nas ruas, caminhando calada,
Cabelos ao vento, a mais desejada,
A mulher mais bonita ao meu olhar,
Que some na esquina, sempre encantada,
Esperando o tempo para então se entregar.
Nas noites a vejo vagando ao léu,
Em cavalos aladas passeando no céu,
Misturando-se às estrelas e ao brilho da lua,
Encantando meus sonhos, envolta em véu,
A colorir minha quimera, que é toda sua.
Nas manhãs me visita, na garupa do sol,
Acaricia meu rosto, disfarçada na brisa,
Dizendo-se minha, o que nem precisa,
Pois na tarde me acena, na luz do arrebol.
Onde andará meu amor,
Que ventos a trarão aos meus braços,
Que nuvens lhe oferecem colo e abraços,
Até que desça para receber meu ardor.
Sinto-a passando por mim,
Sempre que estou num jardim,
Respiro-a no aroma das flores,
Afago-a na leveza do jasmim,
Deslumbro-a nas rosas, nas suas cores.
Percebo-a suspensa na melodia,
Nas notas da música que irradia,
Na canção que me faz viajar,
No canto dos pássaros em alegria,
No sonho do encontro que há de chegar.
Vejo-a nas ruas, caminhando calada,
Cabelos ao vento, a mais desejada,
A mulher mais bonita ao meu olhar,
Que some na esquina, sempre encantada,
Esperando o tempo para então se entregar.
Nas noites a vejo vagando ao léu,
Em cavalos aladas passeando no céu,
Misturando-se às estrelas e ao brilho da lua,
Encantando meus sonhos, envolta em véu,
A colorir minha quimera, que é toda sua.
Nas manhãs me visita, na garupa do sol,
Acaricia meu rosto, disfarçada na brisa,
Dizendo-se minha, o que nem precisa,
Pois na tarde me acena, na luz do arrebol.