AMOR PERDIDO

Como perambulo eu vivo

Alheio à vida real,

Fugindo até de minha sombra

E do meu próprio ideal.

Percorrendo caminhos sem rumo

No tédio da madrugada,

Só a ilusão me acompanhando

Rumo destino ao nada.

Revoltado contra o destino

Chorando as magos, e cansado,

Vivendo as tristes lembranças

De um amor perdido no passado.

Hoje sem saber como ou por quê

Ou por alguma coisa atraído,

Ando sem saber por onde

Em busca de um amor perdido.

J. Coelho

José Coelho Fernandes
Enviado por José Coelho Fernandes em 22/10/2011
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