AMOR PERDIDO
Como perambulo eu vivo
Alheio à vida real,
Fugindo até de minha sombra
E do meu próprio ideal.
Percorrendo caminhos sem rumo
No tédio da madrugada,
Só a ilusão me acompanhando
Rumo destino ao nada.
Revoltado contra o destino
Chorando as magos, e cansado,
Vivendo as tristes lembranças
De um amor perdido no passado.
Hoje sem saber como ou por quê
Ou por alguma coisa atraído,
Ando sem saber por onde
Em busca de um amor perdido.
J. Coelho