ÁPICE

Durmo no dorso

Da mais longínqua estrela

Plácido devaneio de menino

No ápice da sinfonia

Ébrio de felicidade

Na estirpe da inócua poesia

Que outrora nasce recria

A nuvem dança ao vento

Laureada pela estrela nua

Que acaricia minha face

Com suave e densa

Luva de felicidade.

Castro Antares
Enviado por Castro Antares em 21/10/2011
Código do texto: T3290472
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