Dicotomia
Edson Gonçalves Ferreira
I
Meu amor é tão ardente
Que nem Salomão me supera no Cântico dos Cânticos
Adoro os poemas que o Santo Livro divulga
Mas prefiro escrever os meus com a tinta do meu sangue
Sou divino e tremendamente humano
Capaz de me encantar com Deus sem esquecer minha humanIDADE
Sim, é com os meus pés que caminho até Deus
E com meu corpo até levito, instrumento de paixão carnal e celeste.
II
Amo suave e com desespero
Não sabemos quando do último abraço e beijo
Assim são vampirescos meus beijos
Quando absorvo o néctar da tua boa
Se ódio e amor caminham juntos
Prefiro o lado mais risonho da estrada
Se há pedras no caminho, faço como Jesus
O “Tu és Pedro” e uso as pedras no alicerce da casa amorosa.
III
Justiça – dizem e sei -- vem a cavalo
E o cavaleiro onipotente é Deus
Por Ele ser Amor
O puro Amor, eu sou assim
Um jardim imenso de carinho
Quem quiser arrancar uma flor, arranque
Cuidado, flores também têm espinhos
Só quero machucar de paixão, venha.
IV
Meu corpo jardim babilônico, espera o seu, venha
Para eternizar momento na sabedoria do sentir
E sem que você saiba, perfumarei, aqui estou,
O seu jardim, em nome do amor multiforme
Meu perfume embriaga tanto, tanto
Que entontece, mas você pode cair aqui, pode
Meu colo venturoso, a exemplo Dele, é do tamanho do mundo
Quem nele cai, nunca mais sai, nunca mais, ó paixão!
Divinópolis, 21.11.2011
Edson Gonçalves Ferreira
I
Meu amor é tão ardente
Que nem Salomão me supera no Cântico dos Cânticos
Adoro os poemas que o Santo Livro divulga
Mas prefiro escrever os meus com a tinta do meu sangue
Sou divino e tremendamente humano
Capaz de me encantar com Deus sem esquecer minha humanIDADE
Sim, é com os meus pés que caminho até Deus
E com meu corpo até levito, instrumento de paixão carnal e celeste.
II
Amo suave e com desespero
Não sabemos quando do último abraço e beijo
Assim são vampirescos meus beijos
Quando absorvo o néctar da tua boa
Se ódio e amor caminham juntos
Prefiro o lado mais risonho da estrada
Se há pedras no caminho, faço como Jesus
O “Tu és Pedro” e uso as pedras no alicerce da casa amorosa.
III
Justiça – dizem e sei -- vem a cavalo
E o cavaleiro onipotente é Deus
Por Ele ser Amor
O puro Amor, eu sou assim
Um jardim imenso de carinho
Quem quiser arrancar uma flor, arranque
Cuidado, flores também têm espinhos
Só quero machucar de paixão, venha.
IV
Meu corpo jardim babilônico, espera o seu, venha
Para eternizar momento na sabedoria do sentir
E sem que você saiba, perfumarei, aqui estou,
O seu jardim, em nome do amor multiforme
Meu perfume embriaga tanto, tanto
Que entontece, mas você pode cair aqui, pode
Meu colo venturoso, a exemplo Dele, é do tamanho do mundo
Quem nele cai, nunca mais sai, nunca mais, ó paixão!
Divinópolis, 21.11.2011