A SINTONIA DO NOSSO AMOR (Aleixenko Oitavo)

A SINTONIA DO NOSSO AMOR

Queria ser a brisa da manhã

Queria reescrever a literatura vã

Queria ter o gosto da maçã

Queria exalar cheiro de flor de avelã

Não sou a brisa, mas serei furacão

Não sou escritor, mas serei ermitão

Não tenho gosto de maçã, mas terei o de mamão

Não exalo cheiro, pois sou aguilhão

Nada de brisa nem furacão: a calmaria

Nada de literatura nem sermão: a filosofia

Nada de maçã ou mamão: a bétula

Nada de flor ou aguilhão: a pétala

Na calmaria: esbaldo-me com a brisa

Na filosofia: a literatura se oficializa

Na bétula: doce é a resina

Na pétala: a cor é purpurina

Que pela manhã haja harmonia

Que ao cantar, seja uma sinfonia

Que ao beijar-te tua alma se alumia

Que ao amar-te tudo esteja em sintonia

Quando sopra a brisa... sou só sorriso

Quando escrevo poesia... me realizo

Quando sinto aroma de flor... melhora meu humor

Quando degusto seu sabor... por ti tenho mais amor

(abril/1987)

Por ALEIXENKO OITAVO, primeiro Ministro do Reino de Gorobixaba

Corte de Gorobixaba
Enviado por Corte de Gorobixaba em 21/10/2011
Código do texto: T3289705
Classificação de conteúdo: seguro