Loucura do amor

O que ficou é o amanha que não planejei,

O que virá é o ontem que não vivi,

O que está é o nada, é o tudo,

É a presença da ausência da vida

É a vida inalsente na presença continua dos seres;

É ser um e dois ao mesmo tempo,

Como uma maldição de poeta

Morrer para a vida eterna das palavras

Que se apagam constantemente da memória perpetua do ser;

De hoje o anti-contrario do nunca,

O nada revelado na existência do tudo,

O tudo como uma parte da vida

Que se perde na morte de quem ainda não nasceu;

A loucura é a pedra filosofal da vida

A explicação do inexplicável

O mérito do boêmio, a virtude da meretriz,

E naquele momento surgiu o sentido da vida,

Senti o tempo como um pulsar frenético

Da vida que não se repete,

As lagrimas do mar perdiam-se na alegria do sol,

Éramos um e dois ao mesmo tempo;

Naquele momento descobri o verdadeiro amor,

De ontem até amanha,

De hoje até o nunca,

Sou um homem feliz

Por me perder na loucura de te amar.

Alejandro Ribeiro
Enviado por Alejandro Ribeiro em 20/10/2011
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