Loucura do amor
O que ficou é o amanha que não planejei,
O que virá é o ontem que não vivi,
O que está é o nada, é o tudo,
É a presença da ausência da vida
É a vida inalsente na presença continua dos seres;
É ser um e dois ao mesmo tempo,
Como uma maldição de poeta
Morrer para a vida eterna das palavras
Que se apagam constantemente da memória perpetua do ser;
De hoje o anti-contrario do nunca,
O nada revelado na existência do tudo,
O tudo como uma parte da vida
Que se perde na morte de quem ainda não nasceu;
A loucura é a pedra filosofal da vida
A explicação do inexplicável
O mérito do boêmio, a virtude da meretriz,
E naquele momento surgiu o sentido da vida,
Senti o tempo como um pulsar frenético
Da vida que não se repete,
As lagrimas do mar perdiam-se na alegria do sol,
Éramos um e dois ao mesmo tempo;
Naquele momento descobri o verdadeiro amor,
De ontem até amanha,
De hoje até o nunca,
Sou um homem feliz
Por me perder na loucura de te amar.