AO ALVORECER DO AMOR
Ao despontar da primavera
Em certa manhã de esplendor,
O cupido atroz me flechara
Com a flecha arrojada do amor.
Senti então arder em meu peito
A chama do amor perfeito
Abrasando todo meu ser,
Sem querer e sem saber
Senti por ti mulher
O prenuncio do meu sofrer.
Neste ambiente propicio
A prover um grande inicio
Um sincero romance, um amor,
Tudo não passa de miragem
N’areia na passagem
Das dunas e do calor.
Aos poucos meu coração sentiu
A palpitação do amor viril
Palpitando ao meu redor,
Era o cupido trazendo
Uma nova paixão nascendo
Ao alvorecer do amor.
J. Coelho