AO ALVORECER DO AMOR

Ao despontar da primavera

Em certa manhã de esplendor,

O cupido atroz me flechara

Com a flecha arrojada do amor.

Senti então arder em meu peito

A chama do amor perfeito

Abrasando todo meu ser,

Sem querer e sem saber

Senti por ti mulher

O prenuncio do meu sofrer.

Neste ambiente propicio

A prover um grande inicio

Um sincero romance, um amor,

Tudo não passa de miragem

N’areia na passagem

Das dunas e do calor.

Aos poucos meu coração sentiu

A palpitação do amor viril

Palpitando ao meu redor,

Era o cupido trazendo

Uma nova paixão nascendo

Ao alvorecer do amor.

J. Coelho

José Coelho Fernandes
Enviado por José Coelho Fernandes em 20/10/2011
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