Outra vez falo de amor
Outra vez falo de amor
Mas, de um amor sem pudor
Um amor descortinado
Que compreende o errado
Um amor de enredo e melodia
Onde o criador, não o utopia
Que uma vida, não basta para vivê-lo
E uma morte, não o faz de modelo
Um amor, que trás guerra
Pois, quem o tem no peito, erra
Guerra de sentimentos
Para conquistar seus compartimentos
Um amor de aparecias de fel
Só seus desfrutadores conhecem o mel
Um amor, que a ele, nada se aplica
Pois, qualquer formula se complica
Não direi que o tal é infinito
Que ele se revele e que se torne mito
Esse amor, esta pra quem quiser
Basta estender a mão e adiantar o pé
Basta sair da sua caverna
Onde o seu dom emberna
Ele é um amor de gentileza
Fazer favor, não é nobreza
Basta um abraço, um aperto de mão
Uma palavra amiga, um beijo então
Basta ser criança, ser puro
Que esse amor, esta pra nos, estar maduro