“Senti tua falta...”
Questionar...
Está intrínseco na minha natureza...
Não sou uma intelectual...
Mas sou uma analista de mim mesma...
O que sinto...
Ninguém pode me responder...
Só eu...
Além da premência e da solidão essencial...
Existe o meu amor...
A esperança que meus sonhos me oferecem...
La ao longe da veemência das nossas vidas...
Permanece uma comunhão de corações...
O que sinto é definidor de mim...
Constantemente o poder do amor me oferece respostas...
A alegria e o sofrimento...
Leva-me ao limiar das emoções...
Nascemos e um dia morremos...
Não importa os dramas que vamos criar...
Os absurdos que teremos que enfrentar...
Os nossos triunfos ou as nossas derrotas...
Não importa quanto vamos lutar para defender a nossa honra...
Muito menos a nossa integridade...
Pra ninguém importa os nossos sofrimentos...
A quem ajudamos ou quem nos atrapalha...
Poucos se importam com a violência...
Poucos se importam com o discernimento...
Poucos se importam com a ternura...
Não querem sabedoria...
Querem continuar na estupidez...
Todos são mortais...
Somo-nos mortais...
Te amo com a intensidade da minha permanência...
Chego ao finito do meu eu que é frágil e forte...
Meus defeitos e virtudes podem ser bem determinados...
Os nossos pensamentos e atos nos definem...
Te amo com a capacidade que sou capaz...
Com a possibilidade de transcender finitudes...
Nada na vida pode ser imposto...
Nem temor... nem sedução...
Muito menos o que sente o coração...
Livremente sentimos os dons...
De cantar...
De dançar...
De tocar um instrumento...
De pintar...
De inventar...
De harmonizar...
De pensar...
De escrever...
De festejar...
E...
Principalmente...
De AMAR!
Tudo caminha pelas nossas vidas...
Com vestimentas de cores definidas...
Tudo pode ser simbólico...
Mas...
Tudo pode se desenvolver quando
buscamos as nossas verdades...
Busco-te com alegrias...
Com necessidades comuns...
Que possa nos levar além da imaginação...
Acredito que o Amor é mais forte que a morte!!!
Acredito que o amor é a grande magia da vida!!!
Vou continuar acreditando eu tudo que acredito...
2 de abril de 2011