É SEMPRE ASSIM
É sempre assim, todas as noites.
O travesseiro amigo, a cama vazia,
o luar na janela e o lençol frio.
Minhas noites têm sido assim,
buscando teu corpo em vão.
Essa noite, sem conseguir dormir,
levantei-me e andei pelo quarto.
Na vidraça embaçada da janela
escrevi seu nome junto ao meu.
Sentei-me na cama em silêncio contido,
olhei os ponteiros do relógio
que não paravam de andar.
Ajeitei o travesseiro para dormir,
acariciei o teu lugar na cama
como se estivesse a te acariciar.
Nem sei como adormeci,
só sei que acordei sozinho
sem nem ter a quem abraçar.
Este texto está protegido por lei. Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução sem prévia autorização.
www.ramos.prosaeverso.net
http://www.avspe.eti.br
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3203
Cônsul POETAS DELMUNDO – Niterói – RJ
É sempre assim, todas as noites.
O travesseiro amigo, a cama vazia,
o luar na janela e o lençol frio.
Minhas noites têm sido assim,
buscando teu corpo em vão.
Essa noite, sem conseguir dormir,
levantei-me e andei pelo quarto.
Na vidraça embaçada da janela
escrevi seu nome junto ao meu.
Sentei-me na cama em silêncio contido,
olhei os ponteiros do relógio
que não paravam de andar.
Ajeitei o travesseiro para dormir,
acariciei o teu lugar na cama
como se estivesse a te acariciar.
Nem sei como adormeci,
só sei que acordei sozinho
sem nem ter a quem abraçar.
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