ANDANDO EM RUMOS ANTIGOS
ANDANDO EM RUMOS ANTIGOS
As horas se espedaçam em minutos
Os minutos desfazem-se em segundos...
Com o rumor dos dias findos
No labirinto da solidão sem definição
De nenhuma estrada, decoro horizontes
Com os meus devaneios e guardo
A noite dentro dos sonhos...
A alma em sonho alado embala-me.
Meus passos, guiados pelos nossos segredos,
Andando em rumos antigos
Seguem os caminhos do meu sentir,
Para te encontrar na elasticidade do pensamento
Ou na irregularidade do tempo...
Nestes momentos de intensa solidão
Manipulo a minha emoção
E te transformo em presente, em presença.
E o tempo deixa de ser medido
Como ontem e amanhã
Ou o passado como uma época que não volta
E o futuro como algo a ser atingido.
Tudo é aqui e agora
Eqüidistante do encontro e da perda...
Trago na alma o amor em testamento
E, com ele, desequilibro a saudade
Resgato a parte de mim, que sem ti,
Me deixa só e reinvento a nossa história
Detalhando-a com as verdades que acredito.
Mas são só devaneios que se perdem
Ou ecoam na noite como um grito...
Marsoalex 01/05/2011