A B I S M O

Eu não vi,juro!

E quando dei por mim,

Já estava envolvido em seus braços.

Simplesmente como um inséto,

Na têia de uma aranha faminta.

Sendo devorado por inteiro

Assim, eu me entreguei

Aos seus caprichos

Aos seus domínios

Aos seus prazeres

Não sei como ,mais aconteceu

Hoje!

Acostumei-me com sua presença

Com seus beijos,com seus carinhos

Embora meio sordidos,estranhos

Me fazem bem!

Eu não vi,juro!

Mais me pegaste em seus braços

Oferecendo tudo que tinhas de bom

Me deu atenção

Ouviu meus lamentos

Me orintou na vida

Juro,eu não vi quando você chegou

Mais senti quando se foi,sem dizer adeus

Deixando-me só

Com um desespero morbido, e angustiante.

No fundo de um abismo,

Com minha solidão

E nada mais ....

Escrito em 17/10/2011

Autor: OLIVEIRA POETA

oliveira poeta
Enviado por oliveira poeta em 18/10/2011
Código do texto: T3284050
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