FLERTE
Tímida te olho e balbucio um nada
Mais eu não consigo, avilta-me teus olhos.
Caço em mar revolto, na sala, um outro ponto
Chego a olhar a porta, toda alvoroçada.
Trêmula me finco na esperança leda
De que ignores meu estar medroso.
Sejas bem sutil e a paz enfim conceda-me...
Dê-me o tempo assaz, de recompor-me em gozo.