Triste ilusão.

Ausência,

sentimentos feridos,

fome voraz,

que devora tudo por dentro.

Paixão que consome,

nada satisfaz;

sede de amar

que não dá para saciar.

Precioso alimento

o teu amor,

que deixava tudo saudável

iluminava como uma chama

um sol, energia da vida.

A sua distancia

é como um entardecer

a luz que vai se apagando,

um triste anoitecer

sem o seu amor para aquecer.

É a esperança

a última que morre;

a fé cega sem metáforas

sem a razão

de querer saber

da verdadeira realidade;

de não acreditar na verdade;

é a triste ilusão

que maltrata o coração.

Cláudio Domingos Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 18/10/2011
Código do texto: T3283914
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