HÁ MUITO TEMPO

No constante silêncio,
Ouço o pulsar tímido,
E assustado do teu coração.
Em mim há pouco medo,
Não há sombras...
Muita inquietação!
Pelo desejo... A sofreguidão...
De viver o momento.
Teu amor é como a aurora,
O poente pode vir muito tarde... Demora!
Há muito tempo para mim e para ti,
Desperta para o alvorecer...
Ah! E estas carícias!
Parece suave brisa...
Ah, arrepios...
Os seios intumescem como o renovo,
Quando recebe as gotas de orvalho,
Regue-os com tuas lágrimas das juras de amor,
E beba em meus lábios o alívio para tua dor.
NATIVA
Enviado por NATIVA em 17/10/2011
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