VOLTA

Frio, chuva, e tempestade

Sem agasalho nem alimento,

Maltrapilho e desamparado

Pernoitando ao puro relento.

Sempre foste amado e querido

E inspiravas total confiança,

Ainda era eu tão pequenino

Uma inocente criança.

Oh meu velhinho adorado

Volta pra casa de uma vez,

Abandona a vida que levas

A vida de embriagues.

A cadeira em que tu sentavas

Ainda está vazia a te esperar,

Nada nesta casa mudou

Continuamos a te esperar.

Mamãe ainda chora por ti

E nós todos te esperamos,

Com ansiedade “papai querido”

Todos nós te esperamos.

J. Coelho

José Coelho Fernandes
Enviado por José Coelho Fernandes em 17/10/2011
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