VOLTA
Frio, chuva, e tempestade
Sem agasalho nem alimento,
Maltrapilho e desamparado
Pernoitando ao puro relento.
Sempre foste amado e querido
E inspiravas total confiança,
Ainda era eu tão pequenino
Uma inocente criança.
Oh meu velhinho adorado
Volta pra casa de uma vez,
Abandona a vida que levas
A vida de embriagues.
A cadeira em que tu sentavas
Ainda está vazia a te esperar,
Nada nesta casa mudou
Continuamos a te esperar.
Mamãe ainda chora por ti
E nós todos te esperamos,
Com ansiedade “papai querido”
Todos nós te esperamos.
J. Coelho