AO SOM DE UMA VALSA
Ao som marcante de uma valsa
Soava no ar a magia do Tim, Tim,
Quando duas taças brindam felizes
Promessas de felicidade sem fim.
Era noite calma e de luz suave
Enobrecendo o acontecimento,
A champanhe e a esperança
Aguçando o sentimento.
O maestro regendo a orquestra
Dando um toque de real nobreza,
Enchendo os corações de esperança
Estão duas taças sobre a mesa.
No centro um vaso de flores
Aumentando o romantismo,
No teatro dos meus sonhos
Da ilusão do meu destino.
Mil sonhos mil promessas
Cheios de esperança e ilusão,
Vividos ao som de duas taças
Ao brindar com emoção.
Romantismo esperança e sonho
Se confundem no som que emana,
Embevecendo os corações na orgia
De alguém que muito ama.
São duas taças que brindam
Ao som de uma valsa a tocar
Mas que se quebram com o impacto
No afã do se brindar.
Eternizo aqui meus sonhos
Sonhos que foram realidade,
E hoje não passam de lembranças
Gravadas para a eternidade.
j. Coelho