Só há merencória depois que tu partiste
Ao ouvir o som melancólico daquela velha canção;
A confranger o meu frágil coração passo a reviver
O triste entardecer quando me consideraste
Velhaco traste. Assim a mim me trataste.
Deixaste-me no enegrecido padecer.
O som associou-se a minha ilusão.
Não me sinto ofendido, mas vendido
Tenho vivido nos bares e lares de cabarés
Na marcha ré da vida. Rendido à ré que tu és.
Na realidade foste o meu marco de vida, perdido.
Precipitaste! Ao me jogares na face o falso julgamento.
Sou até o momento um autor inocente e você a ré, lamento,
Pois, quando a cabeça não pensa... O ódio permanece apenso!
Preâmbulo que não justifica o cardume
Escaldado da isca, chamada: ciúme!
Se o amor é cego,
O que dizer do ciúme do ego?
O Clarim da Paz