Só há merencória depois que tu partiste

Ao ouvir o som melancólico daquela velha canção;

A confranger o meu frágil coração passo a reviver

O triste entardecer quando me consideraste

Velhaco traste. Assim a mim me trataste.

Deixaste-me no enegrecido padecer.

O som associou-se a minha ilusão.

Não me sinto ofendido, mas vendido

Tenho vivido nos bares e lares de cabarés

Na marcha ré da vida. Rendido à ré que tu és.

Na realidade foste o meu marco de vida, perdido.

Precipitaste! Ao me jogares na face o falso julgamento.

Sou até o momento um autor inocente e você a ré, lamento,

Pois, quando a cabeça não pensa... O ódio permanece apenso!

Preâmbulo que não justifica o cardume

Escaldado da isca, chamada: ciúme!

Se o amor é cego,

O que dizer do ciúme do ego?

O Clarim da Paz

jbcampos
Enviado por jbcampos em 16/10/2011
Reeditado em 15/12/2016
Código do texto: T3279706
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