Há em mim caminhos ainda não percorridos de loucuras,
De visões ainda não vistas, de alucinações
caminhos que me puxam e eu me nego a seguir
e assim receosamente eu recuo e volto ao trajeto
trafegando pelos mesmos jardins
entre os mesmos dejetos.
Há em mim alguns caminho,
s de meiguice
que ainda não visionei
caminhos que sonhei e que persistem em se esconder
dentro de um labirinto
entre elfos e Morpheus adormecidos
Por meus cantos imaginários
meus lagos de sangue e pranto
a margem da minha escrita,
empilhada, empoeirada com a vida que eu tive
e que eu mesma me tirei
Meus penhascos onde tantas vezes
salto escondida sem querer mais a vida
nem a etérea lógica da razão
que me prende nessa rocha que se chama vida.
Cristhina Rangel.