O ABRAÇO
Um reencontro inusitado e tanta emoção...
Teus braços entrelaçados em mim
E os meus roçando também em os braços teus
E o espaço de longos anos no vão de nossas esperas
Que em segredo se escondia em seu peito
Respondendo como eco dentro do meu coração
Na distancia tênue dos desejos em revolução
São segundos abraçados ouvindo a respiração ofegante,
E o silencio gritante e a vontade não mais afastar
Sua pele eriçada em arrepios,
Minha pele sente a mesma emoção
Eu me reporto ao passado adolescente
E eu sinto o sabor do primeiro amor,
No calor desse abraço envolvente
Os meus olhos então se marejam d’água,
Sua voz bem embargada diz então:
_ Você já vai, broto?!!! Faz tanto tempo! Não vá ainda!
E em silencio, minha alma repetindo:
TE AMO ! MEU AMOR! MINHA ETERNA PAIXÃO!
Despedimos, vou embora, vais também
Seguimos cada qual o seu destino
Que a vida nos preparou como solidão
Nos amando em segredo e a mais ninguém...
Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 15/10/2011
(Não pensei que depois de longos 25 anos, reencontrá-lo, hoje, fosse assim me abalar)