ELE VEIO DE MANSINHO
Era madrugada...
Estremeci com o seu bilhete na janela,
Rosas vermelhas e belas,
Olhavam-me tão sinceras.
Podia adivinhar os pensamentos delas...
Despertaram-me! Ouvi a conversa delas.
Inebriante era o perfume!
Fazia-me arder de saudades,
Ao apertar o bilhete no peito,
Corri até ele em pensamento...
Porque vens de mansinho?
Quando estou adormecida?
Queria sentir teus beijos...
Não esperou despertar-me!
Como te vejo?