A dança do tempo
É preciso levar tudo na valsa,
Eis a questão,
Para não sentir o peso do Tempo
Que nos inclina a terra,
É preciso dançar, dançar muito.
Com a força do sentimento
Ou com o brilho da poesia,
Mas valsar é preciso.
E se, por acaso, nos degraus dum solar,
Sobre o penhasco silencioso,
Na solidão duma cidade
A valsa não se fizer presente
Indague à brisa, aos pássaros
E a tudo que tem vida.
Responderão os pássaros
“Põe a música para tocar
E dance para não se tornar
Entediado pelo tempo.”
“Dance... Dance muito.”
Com a força da poesia
No brilho do pensamento.
É preciso levar tudo na valsa,
Eis a questão,
Para não sentir o peso do Tempo
Que nos inclina a terra,
É preciso dançar, dançar muito.
Com a força do sentimento
Ou com o brilho da poesia,
Mas valsar é preciso.
E se, por acaso, nos degraus dum solar,
Sobre o penhasco silencioso,
Na solidão duma cidade
A valsa não se fizer presente
Indague à brisa, aos pássaros
E a tudo que tem vida.
Responderão os pássaros
“Põe a música para tocar
E dance para não se tornar
Entediado pelo tempo.”
“Dance... Dance muito.”
Com a força da poesia
No brilho do pensamento.