perdida entre teus braços

Como um vinho degusto-te,

doce, suave

quando te sinto quente, ardente

seco,

quando te sinto longe, distante.

Tu és como pedra ao sol

queimando minha pele.

És como a brisa fresca

qando me banha aos beijos.

Meu porto quando volto para casa,

são minhas as lágrimas que escorrem por tua face

quando tenho que partir.

Se estou distante, intermináveis horas, dias, meses

perto, as noites passam como minutos,

os dias, como horas.

Querer-te é mais que ter-te,

é não ter-te e sentir o calor dos teus lábios,

é não tocar-te e gozar o teu prazer.

É buscar-te em cada rosto, sem sucesso.

É o delírio do meu sonho sem sono.

O meu cantar sem melodia,

pois tu és a minha canção.

Ter-te é encontrar-me

perdida entre teus braços,

por teus abraços

e no teu braço adormecer.

PETALA SOLITARIA
Enviado por PETALA SOLITARIA em 15/10/2011
Reeditado em 22/10/2011
Código do texto: T3278458