DOR AMIGA

Pelos dissabores do destino

Que surgem em nosso dia a dia,

Nos fazem sofrer pela complexidade

No limite entre a decepção e a alegria.

Quando o destino nos é brando

Mas a dor nos é feroz e cruel,

Sempre nos resta um consolo

Ás vezes com gosto de fel.

A dor que mais machuca

Não é a dor que bate por fora,

Mas sim a dor do sentimento

Que mata destrói e devora.

Nem sempre a dor é tão forte

Nem sempre a labuta fadiga,

Pois sempre resta a esperança

De sofrermos uma dor amiga.

Quando surge a dor que mata

Ou simplesmente da emoção,

Aceitamos esta dor amiga

Aceitando-a com resignação.

Seja uma dor amiga ou ruim

Tudo tem seu fim nesta vida,

Não há dor que sempre dure

Mesmo sendo uma dor amiga.

J. Coelho

José Coelho Fernandes
Enviado por José Coelho Fernandes em 15/10/2011
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