A tempestade que há em mim
A tempestade que há em mim
Marcos Hume
Ouço o vento tocar a minha pele,
Querendo avisar de algo vivo,
Que pede licença,
Pra sobrevivência.
Eu sei que não pode enxergar,
Nesse brilhante dia e lindo,
Que nascem linhas azuis,
Do corpo em mudança.
Eu vou escrever mais sobre,
O que você saber,
Pra não morrer,
Em você.
Eu sou um lírico,
Apaixonado por você,
Que merece o abraço forte,
Neste lamentar.
Quebro o silencio dessa vez,
Só pra você bater,
Com os olhos esquecidos,
Que negam ler.
Se importar em saber meu nome,
Se importar em sentir o sofrido,
Que massacra sempre,
Em toda corrida.
O oceano é imenso,
A flor é bela e rara,
Neste ano escondido,
Que foge de nós.
Quero que escute meu nome,
Neste vapor caído,
Nessa folha pintada,
De toda dor conhecida.
A tempestade que há em mim,
Vai levantar minhas mãos,
Neste céu novo e belo,
Que meu anseio,
Faz nascer.
É triste de pensar,
Que não terei mais você,
Nem um toque do beijo,
Que nascia,
Todo dia.
Escolheria um dia,
Neste mês,
Pra explicar tudo,
Que quiseste.
Escolho duas horas novas,
Pra chamar sua atenção,
Pra despertar você,
Do distraído.
Espero que me ouça,
Desejo que deixe teu ego,
De lado pra sempre,
Ouvindo apenas,
O bom coração.
Escrito por: Marcos Hume
PARA LILICA