Lágrimas de amor...
chuva fina,
pequenina,
inquieta, ansiosa,
com lágrimas
equilibradas de
uma saudade
pertinente,
intermitente, falante,
indelevelmente
resistente, uma trégua
se encarrega de
aquecer o arrepio frio
no arabesco do prazer;
involuntário e
transparente,
tresloucadamente
excitante e
apaixonadamente
ardente na luz que
transcende numa
chuva de amor.
Marisa de Medeiros