Fragmentos

Qual a precisão de uma brisa tu te desfazes

Num morro a precipitar-se, esse véu se torna

Um perene e belo flamejar.

Porém, à cristalinidade das lágrimas geladas,

Apresenta-se explosão de matizes

Para tanto um fraco raio de sol basta

A que o arco-íris em seu angulo se deslize

E nasça abarrotando a atmosfera colorida

São fragmentos da existência na claridade cambiante.

Quais aquelas que entranham nos exaltados corações

Deixando inebriar-se pelo carinho do namorado

Que de ilusão se perdem no planeta dos sonhos

Entre o espectro ilusionista e fantasioso.

É impossível destacar a ilusão da realidade

Pois nas mais inúteis das imaginações, a realidade é para sempre.

E aquele que se oferece ao amor primeiro em busca de ilusão

Na alma repousa, sempre que é preciso, o amor-verdade.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 25/12/2006
Reeditado em 26/12/2006
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