Fragmentos
Qual a precisão de uma brisa tu te desfazes
Num morro a precipitar-se, esse véu se torna
Um perene e belo flamejar.
Porém, à cristalinidade das lágrimas geladas,
Apresenta-se explosão de matizes
Para tanto um fraco raio de sol basta
A que o arco-íris em seu angulo se deslize
E nasça abarrotando a atmosfera colorida
São fragmentos da existência na claridade cambiante.
Quais aquelas que entranham nos exaltados corações
Deixando inebriar-se pelo carinho do namorado
Que de ilusão se perdem no planeta dos sonhos
Entre o espectro ilusionista e fantasioso.
É impossível destacar a ilusão da realidade
Pois nas mais inúteis das imaginações, a realidade é para sempre.
E aquele que se oferece ao amor primeiro em busca de ilusão
Na alma repousa, sempre que é preciso, o amor-verdade.