Você

Eu sem tempo para nada

em meu sonho infinito

de estrelas e delírios

como aves em revoada

não valorizei teu calor

não busquei na vida teu sabor

nem eu quis pra mim teu amor

não cativei tua presença

Cego de nascença

achando que eu era tudo

mas era apenas vento

um louco desatento

um nada absoluto

agora devo mastigar amargo fruto

ao não perceber teu amor

eu a perdi, amor meu!

agora terei de aceitar teu adeus

mas me ensine

a viver sem você

ensine-me a queimar

e não morrer

Alexandre

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 12/10/2011
Reeditado em 14/10/2011
Código do texto: T3273096
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