O filme King Kong em versão original foi lançado em 1933.
Fazer um filme com os recursos tecnológicos de hoje é fácil , difícil é buscar emoção na simplicidade e na tristeza nossa de cada dia...



Até os Brutos Amam


Na floresta úmida, densa e embrenhada
Uma moça por aborígenes foi aprisionada
Com os punhos presos ela não conseguia se soltar
Socorro! Socorro! Alguém venha me salvar
Indefesa certamente seria morta naquele exato lugar
Eis que estridentes passos a toda a floresta faz silenciar
Pela primeira vez Cinderela e king Kong irão se encontrar
Ele bate no peito em fúria totalmente cruel
Grita...grita...grita Raquel
Mas surpreendentemente ele não quer machucá-la
Com o dedo indicador só quer tocá-la
Ela se desvencilia e diz um manhoso não
Enquanto ele docemente a segura na palma da mão
A leva até a cachoeira e vê a moça se banhar então
Quem diria que até o temido King Kong possui um romântico coração
A água molha o vestido revelando as formas de seu busto
Ele dá um sopro para secá-la e a moça estremeçe de susto
Adentra a floresta com ela sabendo que não será o mesmo jamais
Empire State ainda é pouco para os devaneios da moça de Batatais
Muitos o perseguirão e desejando a King Kong a morte
Mas nas horas de perigo
A moça se segurará em sua mão e dirá por favor não me solte
Com ela o gigante pôs em prática toda a sua delicadeza
E a moça sorri ao aprender que até nos gigantes
O amor é o calcanhar de Aquiles com toda certeza
E numa noite na floresta toda estrelada
No seu peito peludo a moça adormeçida suspirava
Então para protegê-la do sereno frio que caia do céu
King Kong pôs a mão em concha de maneira suave no coração
Como se disesse nos silêncio dos olhos brilhantes
Eu te amo tanto Raquel...






                                                                 
                                                  


Raquel Cinderela as Avessas
Enviado por Raquel Cinderela as Avessas em 12/10/2011
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