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Pra onde vou, quando eu sair daqui?

Quando passar o cortejo em negro e sépia,

tingido pela poeira do chão de outubro,

rápido como não deveria nunca ser,

como o sono que chega no fim de tudo?

Antes que isso termine,

você precisa ser um pouco eu,

e eu estar algumas milhas menos distante.

E eu continuo fazendo essas mesmas coisas,

ainda que você não veja ou acredite,

nas falas secretas que antecedem o torpor.

E é aí que a selvageria do mundo

cessa sua razão de ser,

e o mal que desconheço

se esconde de sua oração na forma de um beijo:

Não chore.