Corações nos corações

Corações nos corações

As coisas um dia pareceram ser fácies,

Quando eu olhava dos prédios as avenidas abaixo,

Imaginava que tudo aquilo era arte

E nunca foi.

Depois que vi que tudo era guerra

E não cessava

Caminhei então desiludida

Mais alguma esperança me restava

Eu admirava tudo dos menores aos maiores monumentos.

Eu era apaixonada pelas gentes artistas.

Criava algo incomum que ninguém cria

Colecionava tudo que eu apreciava

Mas o tempo passou e deixou tudo escrito

Tudo mudou mais quem mais tinha mudado era eu.

E assim vi o que nunca havia enxergado

E o resto da minha esperança foi-se embora com a criança que vive

A pobreza,

Foi-se embora com as mortes e as durezas.

Foi-se embora com o não! Com a falta de coração nos corações.

Dreh Romano
Enviado por Dreh Romano em 11/10/2011
Código do texto: T3270471