Rotineiramente o dia passa,
como espuma fluindo ao rio.
O sol indômito invade à tarde,
casas, varandas desbotadas...
Meu espaço, nossa metade,
carne nua, boca marcada.
O tempo arde nos bancos de praça.
Peles em rugas, frases caladas.
Mas agora, tudo vai sucumbindo...
Velhas paredes, casas caiadas.
Velhas paredes, casas caiadas.