MEMÓRIAS DE UMA NOITE DE AMOR

O moreno entardecer acabrunhado

Na cama quente de nossos corpos

Testemunham calada nosso pecado.

O cheiro do veneno de pernilongo queimando

Nesta noite inteira de deleite

Da nudez da lua cheia clareando.

Manhãs cheirosas do orvalho noturno pálidos

Iluminando as olheiras da noite passada

Que anseia febril teus beijos cálidos.

Depois de morrerem todos os impulsos estavam

No lençol macio, cheiroso, alvo

Em que nossos corpos se deleitavam.

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Painho
Enviado por Painho em 24/12/2006
Reeditado em 24/12/2006
Código do texto: T326781
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