MEMÓRIAS DE UMA NOITE DE AMOR
O moreno entardecer acabrunhado
Na cama quente de nossos corpos
Testemunham calada nosso pecado.
O cheiro do veneno de pernilongo queimando
Nesta noite inteira de deleite
Da nudez da lua cheia clareando.
Manhãs cheirosas do orvalho noturno pálidos
Iluminando as olheiras da noite passada
Que anseia febril teus beijos cálidos.
Depois de morrerem todos os impulsos estavam
No lençol macio, cheiroso, alvo
Em que nossos corpos se deleitavam.
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