OBRA DE ARTE DO DIVINO
Não és uma mulher comum,
Bem o sabes, menina minha,
Tens muito de especial...
Por meus desejos, que adivinhas,
Por teu amor, como não há nenhum.
Se penso na poetisa que és,
Nos teus versos de puro amor,
Fico sem palavras, emudeço...
Tua alma se abre qual a flor,
O mundo se estende a teus pés.
Se é a musa que me vem à mente,
Teus encantos me tocam e fascinam,
Qual me envolvesse a própria magia...
E faço os versos que teus gestos me ensinam,
Apaixonado, a exaltar-te, docemente.
Se me volto à figura humana,
Vejo em ti mil maravilhas,
Que não consigo descrever...
E falo do caminho que trilhas,
Da paz imensa que de ti emana.
Mas, ao dizer da mulher amada,
É com mais saber que opino,
Por tudo que de ti conheço...
És obra de arte do Divino,
A companheira jamais sonhada.
OBRA DE ARTE DO DIVINO
Tu chegas assim tão feliz
Chamando-me Minha Menina
Vês em mim algo especial
Por teus desejos Luz Divina
Por meu amor, verdade * viva raiz!
Exaltas meu escrever chamando-me Poetisa
Escrevo meus versos por ti, puro amor
Emocionado tu perdes a voz, emudeces
Vês em minha alma o cálice de uma linda Flor
Derramas a meus pés o aroma de suave brisa!
Dizes que sou a musa que te vem à mente
Que meus encantos te tocam e te fascinam
A envolver-te inebriante de amor a própria magia
Compões teus versos pelo que meus gestos te inspiram
Apaixonado exaltas-me a envolver-me docemente!
Dizes com amor que vês em mim mil maravilhas
Como figura humana, não consegues descrever
Encantado por mim inteiramente te rendes
Entrega-te ao amor, na volúpia de intenso prazer
Febril tomas meu corpo, com ardor percorres as trilhas!
Confessas ao mundo que sou tua mulher amada
Sufocado por tão forte querer, sabes e opinas
Por tudo que de mim conheces, pois vives em mim
Fascinado de amor, dizes que sou Obra de Arte Divina
Que te completo e sou a tua companheira jamais sonhada!
(Marllene Borges Braga)