A verdadeira musa

Teu corpo; sinto-te a nua

Teus seios são da volúpia;

Que, ao forte palor da lua

São tão belos, a agonia.

Chamas-te o fulgor carnal,

Dos gozos que me seduz;

Quero-te o céu bacanal

São tão ardentes; a Luz.

Lambe os lábios em desejo,

Que me dás toda a maldade

Desce o ventre; pelo beijo!

São tão fortes, a verdade.

Que morras a tua aurora,

Que sejas a minha amante

Ó teus deleites que adora!

Do ardor a cama espumante.

Serei teu amante, a cama

Sereno, a canção ardente,

O jovem Romeu que te ama;

Beija-me o gozo decente.

Acolhe-me; o lado virgem,

Dos talhos que nos sentiu;

Dos prazeres, em vertigem

Dos amores que nos viu.

Voluptuosa. Ao delírio

Teus seios são tão perfeitos;

A seda, o talho do lírio

Que, ao teu anelo dos leitos.

Lá no calor; em alcova,

Fecha-te os olhos da lira,

Os meus beijos, doce cova

Em volúpia; que luzira.

Quero-te sempre, querida!

Que me dás o doce encanto!

Que és do coração, em vida...

Meu amor, como o meu canto.

Autor:Lucas Munhoz 07/10/2011

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 07/10/2011
Reeditado em 07/10/2011
Código do texto: T3262517